Vargas que é membro ativo da Comissão Céus Abertos da Amazônia, um dos principais interlocutores com as entidades empresariais, demonstrou preocupação com o anúncio pontual de voos como se fossem resolver a questão, porém, não há nenhuma garantia de que esses voos serão mantidos pelas cias, da mesma forma que a um ano atras os tiraram vários voos, podem fazer novamente, isso porque segundo as cias e a própria ANAC elas tem absoluta autonomia sobre escolha das rotas e liberdade tarifária. O que na prática tem significado que podem tirar ou colocar voos quando bem entenderem, e cobrarem o valor que quiserem.

Vargas reforça que na sua visão e da Comissão a abertura de mercado para companhias aéreas estrangeiras operarem o transporte de pessoas e cargas na região Amazônica é a única solução que tem o poder de ser permanente.

Para que essa medida seja adotada, é necessária uma alteração no Artigo 216 do Código Brasileiro de Aeronáutica, que define que “os serviços aéreos de transporte doméstico são reservados a pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no País”.

A comissão busca a ALERO e do Parlamento Amazônico para mobilizar apoio para a aprovação do Projeto de Lei nº 539/2024, que é uma iniciativa da deputada federal Cristiane Lopes (UNIÃO BRASIL).

O deputado Lucas Torres (PP) que é Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, e membro do Parlamento Amazônico, entendeu a apoia a iniciativa da Comissão Céus Abertos na Amazônia – que passará a integrar, a convite de Valdir Vargas e Dr Gabriel Tomassete.

O Lucas Torres confirmou tem na próxima semana cumprirá uma agenda em Brasília (DF) e na oportunidade irá endossar os pleitos da comissão junto à bancadas estaduais e federais da Amazônia.

O parlamentar estadual Lucas Torres por fim sugeriu realizar uma audiência pública na ALE, para qual convidaria parlamentares estaduais e federais dos estados vizinhos para reforçar essa união de esforços tem a finalidade de baratear os voos para toda a Amazônia Legal.

Fonte: Assessoria

Marcos Rogério também criticou a alta no preço das passagens aéreas para o estado de Rondônia. Segundo o senador, o preço é elevado e muito superior ao que é cobrado para as demais cidades. “Eu entendo que os custos são elevados, mas nada justificativa o valor cobrado para o estado de Rondônia. Há passagens para Nova York com um preço mais acessível do que o trecho de Brasília à Porto Velho”, salientou o senador.

Ainda segundo o parlamentar, a justificativa das companhias aéreas para a redução na oferta de voos não é plausível. “Disseram que os custos para operação são elevados. Ocorre, que tivemos uma redução significativa no preço do querosene e também do QAV. Era de se esperar que houvesse uma redução no preço das passagens, mas isso não ocorreu. E, pior que isso, ainda houve uma redução na oferta de voos. Isso é inaceitável”, destacou Marcos Rogério.

Além da bancada federal, a reunião contou com a presença de representantes das companhias aéreas Gol, Azul e Latam e também da ABEAR – Associação Brasileira das Empresas Aéreas, além da juíza Euma Tourinho, presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron).

Fonte: Assessoria