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Polícia

Criminosos intensificam ataques em Porto Velho; Transporte coletivo segue paralisado 

Cinco veículos de uma empresa particular foram incendiados na capital e mais cinco, de transporte escolar, no distrito de Jaci-Paraná. A facção também incendiaram uma viatura da PM

Porto Velho enfrenta seu terceiro dia consecutivo sem transporte coletivo, resultado de uma onda de ataques atribuída a facções criminosas que atuam em Rondônia. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Sitetuper), José Oliveira, afirmou que a insegurança inviabiliza a circulação dos ônibus.

— Chegamos a cogitar operar com metade da frota, mas, ao chegarmos às garagens, nos deparamos com mais uma garagem incendiada e motoristas ameaçados. No momento, não há como garantir a segurança dos trabalhadores e usuários do transporte público — declarou Oliveira.

Um dos ataques a ônibus deixou um motorista gravemente ferido, com queimaduras no corpo. Ele permanece internado, enquanto autoridades investigam a ocorrência.

Executivo Municipal 

A prefeitura de Porto Velho confirmou a paralisação total do transporte coletivo, apontando que a situação ocorre após o pedido do sindicato e diante do contexto de violência crescente. O prefeito Léo Moraes solicitou reforço imediato no policiamento ao governador Marcos Rocha e ao secretário estadual de Segurança, Felipe Bernardo Vital.

— Precisamos de ações urgentes para assegurar a integridade física e patrimonial da população e dos trabalhadores. O direito de ir e vir está comprometido —  destacou o prefeito em nota oficial.

Motivação dos Ataques 

Os ataques são vistos como uma retaliação à Operação Aliança Pela Vida, Moradia Segura, liderada pela Polícia Militar. A ação busca retomar apartamentos invadidos por facções criminosas e já resultou na prisão de 20 suspeitos, na apreensão de armas e drogas, e na retomada de dezenas de imóveis em conjuntos habitacionais do estado.

A Polícia Militar destacou que mais de 200 agentes foram mobilizados para enfrentar a ofensiva das facções, especialmente após o assassinato do cabo Fábio Martins, morto no último domingo (12). Criminosos têm promovido ataques orquestrados para tentar desviar a atenção das forças policiais, segundo a corporação.

A população de Porto Velho, no entanto, segue apreensiva, enfrentando dificuldades de deslocamento e convivendo com o medo causado pela escalada da violência.

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